Olá, pessoal!!!
Estou aqui para rapidamente contar minha história de VITÓOOORIAAA!!!
Foram 8 anos, sim, OITO ANOS de luta. Bem, talvez nessa minha ânsia de contar tudo pareça que o tempo passou rápido e que foi fácil, mas não! O mais importante é vocês saberem é que se cheguei nesse dia foi porque venci EU MESMA, meus medos e receios!!!!
Minha vida foi assim, sou de uma família de militares e de pessoas muito religiosas... Estava seguindo esse caminho, era muito fervorosa e só pensava em casar na igreja e depois consumar meu casamento com a perda da virgindade após ele. Fui muito dedicada, queria ser sempre certinha e nunca desrespeitar meus pais. Fiz anos de trabalho voluntário em presídios, asilos e comunidades carentes. Algumas meninas da minha família ficaram grávidas na adolescência, achei aquilo terrível. Embora meus pais nunca tenham me dito, eu achava que aquilo era humilhação! Ser mãe adolescente e solteira! O tempo passou e eu era muito infeliz sentimentalmente queria namorar com alguém que tivesse os mesmos preceitos religiosos que eu. Acabei conhecendo uma pessoa e abandonei a igreja. Essa pessoa era totalmente diferente das pessoas que eu pensava em me relacionar, mas talvez minha carência tenha me levado a aceitar aquele relacionamento. Não demorou muito para que ele insistisse para que a gente transasse. Fiquei apavorada com tudo... Tinha medo, vergonha... Tudo! Cedi e se fez a primeira tentativa... Não conseguimos penetração. Comprou lubrificantes e camisinhas e nada. Várias tentativas e nada. Terminamos. Depois de algum tempo, com outra cabeça conheci um rapaz mais velho, mas também inexperiente. Começamos a tentar e nada... Depois de 5 anos casamos e... Nada! Depois de 2 anos de casamento estou aqui!!!!!!!!!
Fiz terapia, cheguei a ir numa gineco que quando eu fui fazer um exame de coleta e não conseguia abrir as pernas de medo me deu um tapa (irresponsável) e claro.... Nada mudou.... Depois de muitas pesquisas na internet, descobri o vaginismo e esses maravilhosos blogs sobre o assunto.
Como foi a minha cura???? Chegou o momento que eu disse chega!!!! Vou dizer as várias atitudes que eu tomei e vcs decidam o que serve pra vcs!
Primeiro, troquei de gineco, claro! Descobri uma que haviacedido uma entrevista para um jornal falando sobre a adolescência e a perda da virgindade. Só a gente sabe como é humilhante e triste contar... Pra MAIS UM profissional nossa história. Ela ficou impressionada. Conversamos por quase uma hora. Fiquei tão feliz só pelo fato de ela não achar que tudo aquilo era bobagem ou eu estava exagerando. Com toda paciência fez um exame com cotonete, apesar do desconforto conseguimos. Depois de um mês voltei lá para levar resultados de exames e ecos que fiz. Ela perguntou se eu aceitava um exame. Estava cansada de tantos medos, afinal aquilo não tinha me levado a lugar algum e aceitei. Ela, com a ajuda de lubrificante colocou os DOIS dedos na minha vagina. Noooosssa! Eu tinha medo e vergonha de fazer um exame com cotonete. Ela deu o veredicto. VOCÊ É NORMAL!!! Disse que minha anatomia era perfeita e que podia enxergar meu hímem... Intacto. Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por saber que não tinha problema algum e triste por saber que ainda era virgem com quase 30 e o pior... Casada. Na consulta seguinte levei um absorvente interno e pedi pra ela me ajudar... Ela colocou e retirou... Não foi fácil... Eu estava com muuuuuito medo, mas consegui.
Comecei novamente terapia com um psicólogo. Mas cheguei no momento gota d’agua. Não queria mais contar aquela história e depois de três consultas me dei alta e decidir enfrentar a mim mesma. Comprei uma caixa de absorvente interno tamanho mini. Tentei colocar. Não consegui colocar tudo por conta do medo, mas não o tirei. Deixei ali na entrada... hahahaha Há duas semanas atrás comprei o tamanho médio e consegui colocar até a metade do meu dedo. Consegui! Sozinha!
Decidi que chegou meu momento. Falei pro meu marido que queria ir numa sex shop. Ele achou sensacional! Me deu uma raiva de mim porque durante tantos anos eu já poderia estar aproveitando e só perdi meu tempo... Chegamos em frente a loja, ficamos uns cinco minutos na frente. Ele dizia “entra” e eumesmo morrendo de vergonha disse que a hora era agora! Kkk... Agora é engraçado, mas na hora... Entramos e comprei um vibrador! Siiiim! Fomos pra um hotel... Não vou contar detalhes mas, tanto o brinquedinho de verdade quanto o de brinquedo... ENTRARAM COMPLETAMENTE!!! Meninas, isso faz três dias... De lá pra cá.... hahahahaha
Eu sei que contei rapidamente e que parece que tudo foi tão rápido e fácil, mas foram 8 anos!!! Se quiserem posso contar detalhes e tirar algumas duvidas de vocês. Me escrevam! Ficarei feliz em ajudá-las a encontrarem a felicidade!!! Desculpem os erros de português, mas é a emoção. Estou com vocês!!! E com muito orgulho quero dizer: EU VENCI O VAGINISMO!!!!
Me chamo Fernanda, e acompanho o blog há algum tempo porém nunca havia comentado aqui, mas hoje lendo este relato me assustei, parecia que eu mesma o tinha escrito e contado a vocês minha própria história. Tb sou filha de militares, cresci em um lar cristão, sempre me esforcei para fazer o que julgava correto, fiz muitos trabalhos sociais. Em um certo momento comecei a sentir carência afetiva, foi quando conheci um rapaz que mexeu comigo como ninguém nunca tinha. Começamos a namorar, e as coisas começaram a esquentar, nas primeiras vzs eu neguei disse a ele que me casaria virgem, mas depois de várias tentativas eu cedi, mas não conseguimos penetração. Dias depois tentamos novamente e tb não deu certo. Resumindo tudo, ele não aguentou e me deixou.
ResponderExcluirIsso já tem 2 anos, mas há 6 meses conheci outro rapaz, começamos a namorar e nas duas primeiras tentativas não conseguimos nada, não entra de jeito nenhum por mais relaxada que eu pareça está.
Será mesmo que tenho vaginismo ou fiquei traumatizada com a outra relação e por isso não consigo?
Já estou com consulta marcada, sempre vou ao médico mas nunca falei sobre isso, mas sempre tenho dificuldades p fazer exames ginecológicos.
Me ajudem, por favor.
Oi, Fernanda! Acredito que cada pessoa tenha que encontrar seu caminho... Mas depois de tantos anos de sofrimento e idas a médicos percebi que PARA MIM o que mais me travou foi a vergonha. Eu tinha medo que meus pais sentissem vergonha de mim, eu queria ser perfeita, eu tinha vergonha de tirar a roupa perto dos m´dicos e acredite: eu não falo palavrão! Quer dizer às vezes sai um "que merda"hahaha Mas estou querendo te mostrar o quanto eu tinha/tenho de auto-censura. Tuuuudo pra mim sempre foi errado no sentido do sexo e relacionamentos. Mesmo que eu quisesse muito transar com meu marido e tivesse me sentindo relaxada, não conseguia! Você precisa acima de tudo vencer você mesma. Pra mim, vencer eu mesma foi falar pro meu marido que eu queria ir uma sex shop e queria experimentar coisas novas. Você não precisa fazer exatamente isso, mas quem sabe durante o banh se toca(não estou dizendo que seja fácil, e sim, apenas um começoporque eu mesma sempre achei errado fazer isso)r???Estou a disposição para conversaros mais!!!
ExcluirOlá, Fernanda, seja muito bem-vinda.
ExcluirFico feliz que tenha decidido nos contar sua história, conte-a também ao médico em sua próxima consulta, falar é libertador, você verá o quanto se sentirá livre.
Bem, como você já é leitora do blog, deve ter lido o post "a importância do diagnóstico", certo? Embora pareça sim que você tenha vaginismo, nós não temos com te dar plena certeza.
Não tenha medo, o mais difícil é marcar a consulta, e a sua já está marcada, conte tudo a ela, fale das tentativas frustradas.
Volte para nos contar, ok?!
Abraços.
Oi meninas, fui ao médico hoje, contei tudo a ela e já fui logo me diagnosticando, falei que li muito a respeito do vaginismo e que me encaixava com o que li. Ela me disse que pode sim ser vaginismo, mas de grau moderado. Nunca ouvi falar, mas ela disse que pelo fato de eu conseguir fazer os exames ginecológicos, o grau e moderado.
ExcluirEla me indicou uma psicóloga, mas agora não aconselha a fisioterapia, e que é melhor eu dar início com a psicóloga e conforme a terapia for progredindo, descobrir as causas... aí a própria psicóloga me liberaria para a fisioterapia. O que vocês acham?
Obrigada por tudo.
Fernanda
Olá, Fernanda, que bom que você agora tem o diagnóstico, fica mais fácil saber de que maneira tratar.
ExcluirA minha fisio dizia que o vaginismo pode ser: severo, moderado e leve, o meu agora é considerado de grau leve, pois já faço sexo com penetração, embora ainda sinta alguns incômodos de vez em quando.
Sobre o fato de começar primeiro o tratamento psicológico, pode ser que seja mesmo melhor. Comecei os dois ao mesmo tempo e não me atrapalhou, mas achei a ideia da sua médica boa.
Sucesso pra você.
Abraços.
Parábens Victória.
ResponderExcluirGostei da ideia de publicar as histórias de quem já superou o vaginismo.
Quando eu estiver curada faço questão de ter a minha aqui no blog também.
Bjs *;) Vanessa
Olá, Vanessa,
Excluirterei o maior prazer de publicar sua história aqui no blog.
Vamos fazer uma corrente de cura para ajudarmos muitas mulheres.
As vezes a pessoa lê a minha história e não se identifica com ela, mas pode ser que se identifique com a sua.
Abraços.
Acho que o passo mais importante é esse, falar sobre o assunto e expor suas dúvidas. Quanto tempo eu tive medo de tocar nesse assunto... E isso não me levou a lugar algum... O negócio é informação e novas práticas. Cito aqui as paavras da minha primeira psicóloga (porque tive três!). "Quer mudar o teu padrão de viada? Muda teu padrão de pensamento". Bjus
ResponderExcluirÉ isso mesmo, Victória, a chave é exatamente esta, mudar a nossa mente, nossa maneira de pensar, de ver as coisas.
ExcluirAbraços.
Gente adorei o blog, a forma simples e franca como o vaginismo é relatado nós faz realmente ter esperanças.
ResponderExcluirO blog é maravilhoso.
Parabéns Melissa. Parabéns Victória.
Olá, querida, seja bem-vinda!
ExcluirNão desista jamais.
Abraços.
Olá Melissa e Victória, como vocês estão nos dias atuais, estão mantendo relações normalmente? Faço esta pergunta pq também consegui minhas primeiras penetrações \o/, mas ainda é difícil, sinto ardência e os movimentos tem q ser bem devagarinho. Com vocês também foi assim?
ResponderExcluirAna
Olá, Ana, como vai?
ExcluirPrimeiramente, parabéns por esta conquista!
Atualmente, mantenho relações sexuais quase que normalmente, ainda sinto certos incômodos, mas não é sempre, existem dias que parece que nunca foi vagínica, mas em outros o vaginismo ainda me assombra.
O que pude reparar é que ainda não posso abandonar os exercícios definitivamente, quando deixo de praticar por um longo tempo, a relação sexual fica mais difícil.
Então, não deixe de treinar, os exercícios são importantes nesta fase também.
Abraços.
*
ResponderExcluirOlá meninas, tenho vaginismo a 15 anos, sempre pensei que eu era a única mulher do mundo que passava por isso... tudo começou quando eu casei ( casei virgem apesar de algumas tentativas desde o namoro). nunca consegui ter uma relação sexual com meu esposo com penetração. logo no início do casamento quando percebi que não conseguia ter relações sexuais procurei uma ginecologista e ela de uma forma muito grosseira disse que se eu não conseguia relaxar para ter relação então meu esposo deveria me pegar a força... saí do consultório péssima, chorei muito , muito mesmo e durante muitos anos... sempre me senti inferiorizada a outras mulheres..., uma incapaz de fazer algo que uma menina de 12 anos realiza, achava que meu esposo não me merecia, posso dizer com todas as letras que ele é o meu melhor presente de Deus, pois sempre esteve ao meu lado me apoiando, dizendo que o amor não é só sexo, e que apesar de não conseguir penetração se sentia feliz e realizado ao meu lado. Por incrível que pareça encontrei recentemente o termo vaginismo, e confesso que fiquei extremamente feliz em saber que isso ocorria também com outras mulheres (espero que me entendam...) afinal descobri que não sou de outro planeta e que tem um tratamento para este problema... após saber da existência do vaginismo me decidi em buscar a cura, eu e meu esposo começamos realizar exercícios, primeiro colocando um dedo, depois dois dedos até que me encorajei e comprei um brinquedinho do tamanho um pouco mais fino que o pênis... confesso que ainda não está tão tranquilo assim, mas estou super empolgada pois irei iniciar o tratamento com uma fisioterapeuta, uma profissional que me compreendeu e me deu grandes chances de eu me curar em poucas sessões,,,, mas como a agenda dela está lotada vou iniciar o tratamento apenas no final do próximo mês, mas para quem já esperou tantos anos, espera até o fim do próximo mês... Meninas, se vocês já perceberam que possui vaginismo, procurem tratamento o mais rápido possível, não faça como eu que desperdicei tanto tempo por não ter a informação e orientação correta... Espero em Deus que em breve relatarei minha cura e quem sabe a tão sonhada vinda do meu baby... não vamos nos desanimar, nós conseguiremos!!
Ter um bebê é o que mais me motivou a vencer o vaginismo! Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente, porque não quero só penetração, quero sentir prazer total nas relações, mas já dei o primeiro e mais importante passo!
ResponderExcluirComigo também foi e tem sido assim, ter um bebê é meu grande sonho. Desde a infância que sonho em ser mãe. Temo em pensar que não poderei realizar este sonho.
ExcluirCorra atrás, lute persista!!! A cura só depende de nós.
ExcluirSucesso pra você.
Abraços.
Victória, já faz algum tempo desde que li aqui a sua história, poderia me dizer como você e sua vida sexual se encontram hoje em dia?
ResponderExcluirTambém consegui a penetração, mas quando eu achava que tudo se encontrava resolvido, eis que travei outra vez.
Meninas, será que isso é normal? Aconteceu com alguma de vcs?
Obrigada.
Olá, querida, comigo também foi assim. Depois da primeira penetração travei algumas vezes e nem sempre era eu conseguia. Acontece que por termos conseguido algumas vezes passamos a acreditar que já estamos curadas e por isso deixamos os exercícios de lado,um grande erro. A cura do vaginismo é um processo, e no momento em que se consegue a penetração, ao invés de pararmos com os exercícios, devemos intensificá-lo.
ExcluirSucesso.
Olá, desculpe, mas tenho nadando muito atarefada. Estou vivendo uma fase muito estranha... E por que seria fácil? Nada é fácil para nós, né? Consegui a primeira vez, e mais algumas naquela semana que enviei a história pra vocês, mas aconteceu algo muito estranho. Meu marido começou a travar... Ele disse que tem medo de retroceder... Simplesmente não tem mais vontade... De nada. Conversei muuito com ele, e ele nada. Não queria nem falar no assunto. Mas eu deixei passar um pouco e voltei a falar com ele, disse que fui na gineco e ela me disse que eu absolutamente não tenho nenhum problema (mais uma vez fizemos vários exames, incluindo de toque) e que estamos mais que aptos para uma vida sexual plena. Ele aceitou a consulta com urologista, sei que é o primeiro passo e que logo ele tb terá que fazer terapia, mas foi um começo. E eu? Eu faço pelo menos uma vez por semana o uso do meu vibrador... Para ão perder a prática... hehehe
ResponderExcluirÉ isso mesmo Victória, não se deixe abater, afinal você já é uma vencedora.
ExcluirQue bom que seu marido também aceitou o tratamento. Logo logo tudo isso fará parte do passado de vocês.
Não esqueça que estamos aqui, pode contar sempre conosco.
Abraços.
A propósito, se eu posso dar um conselho a vocês o conselho é: comprem um vibrador! ahahahahaha É sério! Eu acho que ajuda a tirar a ansiedade que a gente fica ao ficar pensando... Será que vai??? Aí a gente pratica.
ResponderExcluirSuper curto a ideia do vibrador, com ele nos conhecemos melhor, ele é desafiante, e como você disse ele ajuda muito a controlar nossa ansiedade.
ExcluirEu também super indico. Vocês verão como é a sensação de trocar a dor pelo prazer. E é isso que temos que aprender.
Bom gente, sei que os comentarios são meio antigos, mas caso alguém ainda esteja a procura de ajuda, leiam o conteúdo deste link, me ajudou bastante. Depois de 10 anos e 4 de casada com frustrações e dores na tentativa de penetração, meu marido e eu conseguimos pela segunda vez, me sinto uma pessoa normal enfim. Foram duas semanas fazendo os exercícios e depois conseguimos, continuo com os exercícios para não permitir que volte a acontecer. Coloquem na cabeça de vocês, apesar de termos nossas mentes invadidas por um monte de pressões, elas só existem em nossas mentes, não são reais e encarem unica e exclusivamente como um tratamento. Como se tivessem quebrado um pé e necessitam de fisioterapia depois, igual a isso, sem pensamentos, apenas isso e mais nada. Deu certo comigo, vai dar certo com vocês e se sozinhas não conseguirem, vão atrás de um especialista, ok!
ResponderExcluirhttp://vaginismoefisioterapia.blogspot.com.br/p/exercicios.html