sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Eu Venci - A História da Quézia

Mais uma história de coragem e superação. Tenho uma felicidade imensa de ter este espaço para divulgar histórias tão lindas e de mulheres tão fortes.
Se você já se curou, nos envie seu depoimento, sua história... ela pode ajudar muitas mulheres.

Olá Melissa li alguns relatos de pessoas em vários blogs, sempre acompanho eles e vou deixar minha história pra vocês.Meninas não desistam vaginismo tem cura sim! 
Tenho 26 anos, sou casada a 4 anos e meio e tivemos um namoro de 3 anos, sempre fui criada em uma família meio conservadora e sempre quis esperar até meu casamento para manter relações sexuais, meu marido concordou e assim foi. Claro que no namoro quase tivemos relações muitas vezes, mas na hora H eu travava e queria esperar, me imaginava grávida e não queria dar um desgosto desses aos meus pais, então eu me segurava.

Meu marido sempre me apoiava, estava começando a carreira não queríamos estragar tudo. Nos casamos após 3 anos  de namoro. Na nossa lua de mel já não tivemos sucesso, e depois de inúmeras tentativas nada acontecia, sempre que ele tentava me penetrar eu travava e isso durou longos 3 anos e meio. Eu tinha muita vergonha de contar a alguém ou ir ao médico, pensava que iriam rir de mim, então nós dois sozinhos tentávamos resolver. Fomos à sex shop, compramos lingeries, fomos a motéis,  e assim nos descobríamos a cada dia, fazíamos sexo oral, mas na hora H eu sempre travava e isso acabava com a gente. 

Meu esposo, sempre paciente, tentava me acalmar, mas às vezes ele também se irritava, então comecei a ver que precisava de ajuda, então fomos a um ginecologista bastante conceituado, ele me atendeu e não não nos ajudou em nada, não sabia sobre nada, só me mandava relaxar. E eu pensava, relaxar mais?? Ele conversou com meu esposo e me encaminhou a uma psicóloga.

E lá fomos nós! Fui a muitas sessões que não me ajudaram em nada, até que falei sobre vaginismo com ela e ela me indicou uma fisioterapeuta da região pélvica, que por sinal era uma nota, muito cara. 

Completei 4 anos de casada e pensei agora vai! Em alguns blogs li sobre os dilatadores então resolvi comprar, abandonei a psicóloga e comecei a me exercitar sozinha, comprei os da absoloo, achei os importados muito caros, comprei em um sex shop online, eles chegaram e lá fui eu! 
Muito lubrificante e coloquei o primeiro super fácil, ele é pequeno, então foi sem problema. E dai fui passando para os outros, ao todo são 5 dilatadores do pequeno ao mega grande. 

Foram 3 meses de exercícios todos os dias, a cada vitória me sentia mais perto do meu objetivo, tive momentos de desânimo, mas meu esposo me ajudava, as vezes doía um pouco, ardia... até que consegui por os dois últimos e maiores, tive desconfortos, mas fui com calma. Eu pensava, é agora ou nunca e o nunca era demais pra mim, então fuiii firme e forte. Há duas semanas tentei com meu esposo e conseguimos sem dor, senti apenas desconforto. Hoje temos relação normal sem dor ou desconforto!!! 

Penso que deveria  ter usado os dilatadores antes, eles foram meu caminho pra cura, hoje agradeço a Deus por me dar forças, ao meu esposo que esteve do meu lado e aos blogs que sempre me informaram histórias de superação que me deram forças pra seguir !!!
Meninas não desistam que tem cura sim, sejam fortes e deem o máximo de vocês, pois a cura vem através do nosso esforço.

 Deus abençõe vocês!! :-) Bejim Quézia

20 comentários:

  1. Parabéns, eu também já passei por isso e recomendo um site bem bacana e profissional que me ajudou muito.
    www.superandovaginismo.com.br

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  2. Parabéns Quézia, belo exemplo de força e determinação. Eu queria muito poder me curar sozinha, mais foi possível. Espero em Deus ter em breve minha história de cura aqui. Beijos

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    1. Gente, desculpa, eu quis dizer que não foi possível me curar sozinha, mas continuo acreditando na cura.

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    2. Olá, Esperança, não se preocupe, cada caso é diferente do outro, algumas pessoas se curam só com os exercícios em casa, outras não, isso depende muito do grau do vaginismo. Mas temos certeza da sua cura e de que muito em breve publicarei seu relato aqui.
      Abraços.

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  3. Parabéns Quézia, lê histórias de cura é ainda mais motivador.

    Meninas, mas é preciso deixar claro que nem todo mundo vai se curar sem ajuda médica, é como a Melissa disse, existem graus de vaginismo é por isso que a maioria vai precisar de tratamento. Eu tb tentei sozinha, mas precisei e ainda estou em tratamento.

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    1. É isso mesmo, cada caso é um caso, e não é porque não foi possível se curar com as primeiras tentativas que é preciso desistir. Vaginismo tem cura, meninas!!! Se motivem com as curas e mãos à obra.
      Beijinhos.

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  4. Oi Melissa, eu acompanho sempre o blog, mas sou uma das que não comenta, e amo lê todas as curas, com certeza me motiva. Sempre que puder publique essas histórias tenho convicção que não ajudam somente a mim. Obrigada.

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    1. Obrigada pelo carinho e pode comentar sempre, viu?! rs...
      Quanto às histórias de cura, eu as publico conforme as autoras permitem, nem todas que mandam e-mail contando suas histórias querem que elas sejam publicadas. Mas as posto sempre que posso.
      Beijos.

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  5. Estou impressionada com a quantidade de mulheres aqui nos comentários dizendo "meu marido foi super compreensivo". Será que é só o meu que é um grosso e não me entende? Ele acha que eu não quero fazer sexo com ele, e que faço " cena" pra não ter que que fazer. E de uns meses pra cá , quando vamos tentar, não fazemos mais preliminares, pois ele diz que só vamos ter as preliminares quando eu deixar ele me penetrar! Não sei como vai ser a minha cura com um homem assim!

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    1. Olá, Isabella! Mostre os blogs a ele, as histórias, os depoimentos... talvez ele haja dessa forma porque acha que é frescura, acha que você é a única com esse problema, conhecendo outras histórias quem sabe ele não se anima! Mostre os tratamentos, tente explicar que o papel e a compreensão dele são fundamentais no seu processo de cura.
      Estou torcendo por você, não desanime, a cura é possível.
      Abraços.

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    2. OI Isabela, Sou a Quézia da Historiá só hoje vi que publicaram e adorei!! então no começo eu esposo se sentia pra baixo achava que estava com frescura ou que era ele, mas com o tempo ele percebeu que era algo maior do que frescura e então me apoiou me acompanhou ao médico e tudo que precisei,mostre a ele o blog e tenha muito dialogo, pois para o homem isso é algo dificil de se compreender porém não impossivel, claro que cada caso é um caso mais podemos tentar mostrar pra eles o que estamos passando e que precisamos de ajuda!! espero ver sua história de cura aqui também Bjinhoos!!

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  6. Creio que muito em breve terei minha história aqui também, e este será um dos dias mais felizes da minha vida.
    Bruna

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    1. Tenho certeza disso, Bruna, e eu terei o maior prazer de publica-la aqui.
      Beijos.

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  7. Oi!
    Olha, fiquei bem feliz de descobrir o blog e de ler teu relato. Meu vaginismo eu descobri na primeira relação que tive após perder meu namorado em um acidente de carro. Depois disso, nunca mais me relacionei com ninguém.. Nem nunca conversei com ninguém sobre o assunto.Há muito preconceito, tanto da parte dos homens como das mulheres: tentando buscar ajuda com amigas, fui "acusada" de ser lésbica! E na minha tentativa de fazer o meu parceiro entender e me ajudar nesse processo, obtive fuga como resposta, como se eu tivesse alguma doença contagiosa... Por isso fiquei tão feliz de encontrar vocês! Não sei se vocês podem me ajudar: fiz dez anos de terapia e, na terapia, me dei conta que meu vaginismo é muito mais uma questão de personalidade do que um trauma ou uma criação repressora. Eu sou muito reservada, algumas pessoas me tem por tímida, mas não é o caso. Outras, por antipática, talvez seja o caso. Mas creio que apenas, não sou extrovertida e nem desinibida. Gosto de levar uma vida caseira, tranquila e reservada. Tenho poucos amigos, a grande maioria de longa data.O que tornava as coisas fáceis com meu namorado era o longo tempo de convivência, tínhamos uma história (que começou na adolescência) e, por isso mesmo, muita intimidade um com outro... E era isso o que tornava possível eu ficar à vontade com ele. Talvez eu esteja idealizando a coisa toda, mas o que sinto falta é de um homem que tope fazer parte do processo. Mas tenho 35 anos de idade e, se aos 25 já era difícil , agora me parece impossível encontrar alguém que tenha paciência e espere pelo meu tempo. Bom, cheguei num ponto em que, às vezes, nem me lembro mais como é... sinto falta de sentir falta de sexo, de homem, de beijos, de amor... é como se tudo fosse o que eu já vivi fosse uma lembrança de uma vida distante, de um sonho que nunca aconteceu.

    Sou uma pessoa só, acostumada a resolver tudo sozinha. Pedir ajuda não é muito fácil pra mim. Inclusive quando fui fazer terapia, fui porque quis (não em sentia bem comigo, pensava em morrer, mas, ao mesmo tempo, me dizia que isso não era normal) e lá me descobri em depressão e me perguntei como eu não havia me dado conta do ponto a que tinha chegado e por que ninguém me falava nada do meu comportamento. Daí,ao longo do processo, me dei conta que as pessoas não falavam comigo por que eu não dava abertura: me mostrava tão forte e autossuficiente que todos acreditavam que eu sairia de tudo sozinha.Era a primeira vez na minha vida que eu necessitava da ajuda de alguém e estou até hoje tentando encontrar um jeito de conseguir.

    Prefiro não me identificar, mas gostaria muito de uma resposta, nem que seja só pra saber que não estou só.

    Abraço

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    1. Bom dia, querida! Não, você não está mais sozinha, todos nós um dia pensávamos estar, pensávamos que não havia mais ninguém com este problema, mas nós somos muitas. Todas nós nos sentimos um ET um dia devido ao problema. Mas a notícia boa é que vaginismo tem cura, é altamente tratável. A terapia faz muito bem, agora eu aconselho que você procure por uma fisioterapeuta uroginecológica, ela também irá ajudar bastante. Esse tipo de fisioterapia irá te ajudar a controlar e relaxar os músculos da vagina, na maioria dos casos, são necessárias 10 sessões e antes disso a maioria das mulheres já conseguem fazer sexo.
      Não se entregue ao medo e à vergonha, lute pela cura.
      Nunca é tarde, conheço relato de mulheres que se curaram depois dos 40 anos, você é jovem e ainda tem bastante tempo pela frente.
      Pode contar comigo, Ok?! Qualquer dúvida estarei aqui.
      Beijos.

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    2. Obrigada! De verdade!

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    3. Por nada, espero poder contribuir bastante com a sua cura!
      Abraços.

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  8. Melissa Muito obrigada por publicar minha História, Realmente amei!! Na correria acabei me esquecendo de voltar, mas hoje quando entrei aqui e vi realmente me senti muito feliz em poder compartilhar algo tão difícil para todas nós, mas que graças a Deus posso dizer que alcancei a cura que procurava, espero ver muitos relatos de pessoas sendo curadas, desejo realmente de coração que todas possam tirar esse peso das costas, embora pareça impossível, hoje sei que não é!!! Agradeço de coração novamente!! estamos tentando engravidar e quando tivermos nossa nova noticia venho aqui comentar!!! Força meninas, Rumo a Cura!! ABS. Quézia :)

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    1. Oi, linda, eu que agradeço por você ter escrito e permitido que sua história fosse publicada aqui. Com toda certeza ela já ajudou muitas mulheres e ajudará muitas outras. Além dos comentários publicados aqui, recebi alguns e-mail de meninas que foram motivadas pela sua história e à partir daí decidiram ir rumo à cura.
      Desejo sucesso nessa nova empreitada. Volte para nos contar quando o seu positivo se tornar realidade ;)
      Beijos.

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  9. Meninas, tmb fui vitima do vaginismo, aqui segue toda minha historia para fortalecer a fé de vocês. http://vaginismo-tem-cura-sim.webnode.com/

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Obrigada pelo seu comentário!
Pode voltar que terá uma resposta minha, ok? :)